O homem faz tantas “loucuras” em nome da liberdade e, de repente, se vê aprisionado em seus próprios afetos.”
Por que é tão difícil, nos nossos relacionamentos, nos desvencilharmos de situações que não se resolvem nunca?
Aumenta a cada dia, no mundo todo, o número de pessoas que buscam tratamento pelo desgaste que sentem convivendo com tais situações, até o limite do insustentável.
Para que isso aconteça, sempre existe um quadro onde uma das pessoas da relação chama para si o papel de resolver tudo, de qualquer maneira e a qualquer custo.
Esta pessoa, quando convive com alguém muito complicado, que apresenta dificuldades-físicas, emocional ou comportamental, ( pai,mãe, pai, filho, parente, marido, mulher, namorado, chefe, subalterno, amigo)- e aparentemente precisa de apoio constante, pode desenvolver sentimentos que se confundem com amor, obrigação, dever, com culpa e inquietação interior, favorecendo uma dependência de ambas as partes.
É a síndrome da co-dependência, que acomete pessoas “cuja história não tem nada a ver com o vício, mas com a natureza doentia das relações que elas vivem.”
Esta natureza doentia a faz manter a ilusão de que pode mudar tudo ao seu redor, principalmente o outro, culpando-se quando não consegue interferir. Alimenta a esperança de que será capaz de descobrir onde está o erro e corrigi-lo, controlando dessa forma a situação, fazendo cessar o sofrimento. Instala-se assim, um círculo vicioso: ela passa a ter sua vida voltada a controlar pessoas, situações e comportamentos, na tentativa de dominar os seus próprios sentimentos.
Em nossa cultura, parece que essa síndrome atinge mais as mulheres que, pela educação recebida, assumem papéis (maternal, doadora), que as deixam suscetíveis e, se extremados, podem levar à co-dependência de um filho ou marido.
O PERFIL de quem tem a tendência a desenvolver a co-dependência, em geral, tem algumas dessas características: pessoa controladora, rígida, exigente consigo mesma e com os outros (como se somente ela soubesse o certo), apresenta baixa auto-estima, é perfeccionista, tem dificuldades para compreender e perdoar, em falar o que sente, com tendência excessiva à crítica, mas não permite ser criticada. Fica na expectativa que os outros adivinhem seus desejos e sentimentos, ressentindo-se quando isso não acontece.
Como se observa, são pessoas que podem desenvolver relações baseadas em problemas, como se fossem viciadas em sofrer.
Em maior, ou em menor grau, todo ser humano tem tendência a desenvolver este tipo de comportamento , pois entende-se que a origem da co-dependência está em nós mesmos, na forma como deixamos o problema afetar nossa vida, de como tentamos resolvê-lo, ou ajudar a pessoa envolvida.
No fundo, é o medo de ficar só que leva a pessoa a fazer tudo para garantir o afeto e se sentir indispensável, até estimulando inconscientemente as fraquezas do outro, para não perdê-lo. São relações de poder que descambam para o controle do outro e da situação que envolve.
É preciso fazer alguma coisa a respeito, para interromper este círculo vicioso. A culpa e as críticas não vão edificar, e o orgulho não deixa enxergar a situação como ela é.
Por isso deve-se ser humilde para aceitar ajuda, buscar orientações construtivas, rever posicionamentos, atitudes, não fugir da realidade, olhar para onde as falhas realmente se encontram, e elas estão dentro de nós mesmos.
Por que é tão difícil, nos nossos relacionamentos, nos desvencilharmos de situações que não se resolvem nunca?
Aumenta a cada dia, no mundo todo, o número de pessoas que buscam tratamento pelo desgaste que sentem convivendo com tais situações, até o limite do insustentável.
Para que isso aconteça, sempre existe um quadro onde uma das pessoas da relação chama para si o papel de resolver tudo, de qualquer maneira e a qualquer custo.
Esta pessoa, quando convive com alguém muito complicado, que apresenta dificuldades-físicas, emocional ou comportamental, ( pai,mãe, pai, filho, parente, marido, mulher, namorado, chefe, subalterno, amigo)- e aparentemente precisa de apoio constante, pode desenvolver sentimentos que se confundem com amor, obrigação, dever, com culpa e inquietação interior, favorecendo uma dependência de ambas as partes.
É a síndrome da co-dependência, que acomete pessoas “cuja história não tem nada a ver com o vício, mas com a natureza doentia das relações que elas vivem.”
Esta natureza doentia a faz manter a ilusão de que pode mudar tudo ao seu redor, principalmente o outro, culpando-se quando não consegue interferir. Alimenta a esperança de que será capaz de descobrir onde está o erro e corrigi-lo, controlando dessa forma a situação, fazendo cessar o sofrimento. Instala-se assim, um círculo vicioso: ela passa a ter sua vida voltada a controlar pessoas, situações e comportamentos, na tentativa de dominar os seus próprios sentimentos.
Em nossa cultura, parece que essa síndrome atinge mais as mulheres que, pela educação recebida, assumem papéis (maternal, doadora), que as deixam suscetíveis e, se extremados, podem levar à co-dependência de um filho ou marido.
O PERFIL de quem tem a tendência a desenvolver a co-dependência, em geral, tem algumas dessas características: pessoa controladora, rígida, exigente consigo mesma e com os outros (como se somente ela soubesse o certo), apresenta baixa auto-estima, é perfeccionista, tem dificuldades para compreender e perdoar, em falar o que sente, com tendência excessiva à crítica, mas não permite ser criticada. Fica na expectativa que os outros adivinhem seus desejos e sentimentos, ressentindo-se quando isso não acontece.
Como se observa, são pessoas que podem desenvolver relações baseadas em problemas, como se fossem viciadas em sofrer.
Em maior, ou em menor grau, todo ser humano tem tendência a desenvolver este tipo de comportamento , pois entende-se que a origem da co-dependência está em nós mesmos, na forma como deixamos o problema afetar nossa vida, de como tentamos resolvê-lo, ou ajudar a pessoa envolvida.
No fundo, é o medo de ficar só que leva a pessoa a fazer tudo para garantir o afeto e se sentir indispensável, até estimulando inconscientemente as fraquezas do outro, para não perdê-lo. São relações de poder que descambam para o controle do outro e da situação que envolve.
É preciso fazer alguma coisa a respeito, para interromper este círculo vicioso. A culpa e as críticas não vão edificar, e o orgulho não deixa enxergar a situação como ela é.
Por isso deve-se ser humilde para aceitar ajuda, buscar orientações construtivas, rever posicionamentos, atitudes, não fugir da realidade, olhar para onde as falhas realmente se encontram, e elas estão dentro de nós mesmos.
FUNDAMENTOS BÍBLICOS
Como vemos, ao falar em co-dependência, estamos falando de cativeiro, prisão, é a liberdade do homem sendo usurpada por sentimentos que o aprisionam e tiram a liberdade que Cristo nos deu.
Em Lucas 4:18 Jesus, ao ler o Livro do profeta Isaías, fala do propósito de sua vinda ao mundo, que era trazer a liberdade à humanidade: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres. Enviou-me para apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos.”
Em Lucas 4:18 Jesus, ao ler o Livro do profeta Isaías, fala do propósito de sua vinda ao mundo, que era trazer a liberdade à humanidade: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres. Enviou-me para apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos.”
Em Gálatas 5:1, o Apóstolo Paulo nos lembra sobre esta liberdade que Cristo nos trouxe e o pouco que usufruímos dela: “Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres. Estai, pois, firmes e não torneis a colocar-vos debaixo de jugo da escravidão. (13) Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, porém, a liberdade para dar ocasião à carne; mas servi-vos uns aos outros pelo amor.”
Como é este amor? Se tudo que o co-dependente faz é em nome do amor, o que está errado?
O Apóstolo Paulo, ao fazer uma oração aos irmãos de Filipos, nos desvenda uma face do amor: “E esta é a minha oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda percepção, para que possais discernir as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e inculpáveis até o dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” Filipenses 1:9-11. Este versículo nos instrui que precisamos ter conhecimento e percepção sobre o amor que exercemos, para agir com sinceridade, justiça, e que as nossas atitudes possam nos trazer paz. Essa prática nos liberta da culpa, e nos encoraja a fazer o que é preciso.
PRECISAMOS NOS APERFEIÇOAR NO AMOR!
1João 4:18 “No amor não há medo. Antes o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo produz tormento. Aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.”O verdadeiro amor faz a pessoa se sentir forte, corajosa, indiferente ao que os outros vão dizer, vence obstáculos, enfrenta os gigantes. Por outro lado, o amor pode prestar serviços às doenças da alma e se perder na sua essência. A pessoa pode sentir-se insegura, ameaçada, com medo de perder o amor do outro, medo de não ser reconhecida, medo de enfrentar suas dores, tristezas, deformações, medo de fazer o que tem que ser feito, e segue vivendo na superficialidade deste amor, através do reflexo do outro na sua vida.
O exercício do verdadeiro amor de um pai. Lucas 15:11 (ver tema anterior “Armas Espirituais para vencer uma Guerra”
O amor deste pai (na parábola do Filho Pródigo) é uma figura do amor de Deus por nós. Quando o filho pediu a herança, não tentou controlá-lo, retê-lo, mesmo prevendo as más conseqüências. Deixou-o livre e, com isso, ficou também em liberdade, confiando que a experiência o traria de volta, por amor. O amor desse pai foi desenvolvido em pleno conhecimento e em toda a percepção, ele soube discernir as coisas excelentes, agir com espírito sincero, sem culpas. Assim é o amor de Deus: incondicional.
O amor liberta do medo, e porque conhecia o poder do verdadeiro amor, este pai não se tornou um co-dependente das fraquezas do filho. E o teve de volta.
2Coríntios 4:14 “Pois o amor de Cristo nos constrange...”Esse amor quando praticado por nós, faz o outro enxergar as suas próprias falhas e se sentir constrangido pelo amor que está recebendo, amor que não camufla a verdade. Em contra partida, reconhecerá o amor que visa o próprio interesse, cheio de condições para ser doado.
Para exercer o “amor sadio”, é necessário estar constantemente perdoando. Perdoar a si e ao outro, todos os dias, e deixar com Deus a justiça.
Quando nos libertamos das culpas, dos rancores, do ódio, o nosso coração se abre para o verdadeiro amor. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” Mateus 22:36
PRECISAMOS NOS APERFEIÇOAR NO AMOR!
1João 4:18 “No amor não há medo. Antes o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo produz tormento. Aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.”O verdadeiro amor faz a pessoa se sentir forte, corajosa, indiferente ao que os outros vão dizer, vence obstáculos, enfrenta os gigantes. Por outro lado, o amor pode prestar serviços às doenças da alma e se perder na sua essência. A pessoa pode sentir-se insegura, ameaçada, com medo de perder o amor do outro, medo de não ser reconhecida, medo de enfrentar suas dores, tristezas, deformações, medo de fazer o que tem que ser feito, e segue vivendo na superficialidade deste amor, através do reflexo do outro na sua vida.
O exercício do verdadeiro amor de um pai. Lucas 15:11 (ver tema anterior “Armas Espirituais para vencer uma Guerra”
O amor deste pai (na parábola do Filho Pródigo) é uma figura do amor de Deus por nós. Quando o filho pediu a herança, não tentou controlá-lo, retê-lo, mesmo prevendo as más conseqüências. Deixou-o livre e, com isso, ficou também em liberdade, confiando que a experiência o traria de volta, por amor. O amor desse pai foi desenvolvido em pleno conhecimento e em toda a percepção, ele soube discernir as coisas excelentes, agir com espírito sincero, sem culpas. Assim é o amor de Deus: incondicional.
O amor liberta do medo, e porque conhecia o poder do verdadeiro amor, este pai não se tornou um co-dependente das fraquezas do filho. E o teve de volta.
2Coríntios 4:14 “Pois o amor de Cristo nos constrange...”Esse amor quando praticado por nós, faz o outro enxergar as suas próprias falhas e se sentir constrangido pelo amor que está recebendo, amor que não camufla a verdade. Em contra partida, reconhecerá o amor que visa o próprio interesse, cheio de condições para ser doado.
Para exercer o “amor sadio”, é necessário estar constantemente perdoando. Perdoar a si e ao outro, todos os dias, e deixar com Deus a justiça.
Quando nos libertamos das culpas, dos rancores, do ódio, o nosso coração se abre para o verdadeiro amor. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” Mateus 22:36
O caminho natural para se libertar da co-dependência começa pela mudança de atitudes, voltar-se para si mesmo, transformar pensamentos destrutivos em construtivos, tratar as emoções, crescer na fé, alimentar a mente de bons pensamentos, descartar tudo que é maléfico para a alma, para o espírito e ao corpo. Isto é, enxergar as suas próprias necessidades, é o começo para elevar a sua auto-estima. Não é um convite ao egoísmo, pelo contrário, é aprender a ser, para poder doar-se ao outro de forma saudável. Não invada o limite do outro e não se deixe ser invadido.
Precisamos aprender a entregar a Deus nossos sentimentos, nossos pensamentos, nossas dificuldades, ter atitudes saudáveis diante de situações que não sabemos lidar, ou melhor, que não nos compete resolver. Falamos muito em entregar nas mãos de Deus, que “é Ele quem cuida”, “Deus proverá”, “Ele está no controle”... Mas continuamos presos de corpo e alma às situações, que controlam nossas vidas, e não nos damos conta disso.
Precisamos aprender a entregar a Deus nossos sentimentos, nossos pensamentos, nossas dificuldades, ter atitudes saudáveis diante de situações que não sabemos lidar, ou melhor, que não nos compete resolver. Falamos muito em entregar nas mãos de Deus, que “é Ele quem cuida”, “Deus proverá”, “Ele está no controle”... Mas continuamos presos de corpo e alma às situações, que controlam nossas vidas, e não nos damos conta disso.
O que é “entrega?” Entregar a Deus tem a ver com humildade, pois o co-dependente se sente onipotente, quer sempre estar no controle. Tem a ver, também, com o conhecimento do Deus que você serve, o quanto você acredita na Sua capacidade de solucionar problemas. Precisa ter fé, crer, acreditar em milagres! O impossível não tem nada a ver com você, é Ele quem faz!
Entregar a Deus, não é desistir, é “aliviar”, é passar a responsabilidade para Aquele que tem infinitamente mais poder do que você para solucionar problemas.
“Nunca se esqueça, ELE É DEUS!”
Martha Miguel
Gloria a Deus !!!! eh verdade, eu quero ser de fato liberta pela Senhor, e eu era essa pessoa co-dependente, tenho marcas na minha alma mas em nome de Jesus estou me exercitando e buscando a cura do Senhor todos os dias. E essa ministracao eh uma resposta de Deus.Obrigada. Esse grupo eh uma bencao, por mais q eu nao esteja indo(por motivos de mudancas de casa etc)rsrs...acompanho pelo blog que uma bencao.amo vcs! beijos Amanda
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