Praticamente desde a Revolução Industrial, a mulher saiu em busca de suas conquistas, e tem, insistentemente, lutado por seus direitos, mas como a toda conquista antecede uma luta, nesse caso não foi diferente.
Temos que admitir, que a mulher de hoje não é mais aquela que a história relata até os meados do século XIX.
Muitas vezes, por falta de entendimento, a tendência é responsabilizá-la, até mesmo, pelo fracasso do homem. É ela quem ocupa o lugar dele, é ela quem perdeu a sensibilidade, a mansidão e a sensualidade.
É verdade que a mulher sempre desejou ter oportunidades, e se lançar ao mundo como “pessoa”, na tentativa de encontrar a si mesma.
Porém, percebe-se que as posições, tanto do homem como da mulher, foram semelhantemente invertidas, numa tentativa de acompanhar as modificações rápidas e contínuas que a sociedade lhes impôs, não restando tempo para reflexão e nem avaliação.
Hoje, ela trabalha, estuda, está em postos de comando nas empresas e na política, e no entanto, uma voz íntima, feminina, insiste em solicitar, alguém que lhe dê passagem, que lhe abra a porta do carro, que se levante para ela sentar-se. Essa mesma mulher das muitas conquistas, na vida moderna, está a reclamar cuidados, proteção, complementaridade, que perdeu ao abrir mão da sua essência.
Psicóloga
(Texto publicado no Jornal da Mulher nº 04)
.
.
Olá!!!
ResponderExcluirMuito legal a reflexão, nos faz repensar sobre nossa vida,olhar para dentro de nós mesmas.
Mas só Jesus para trazer de volta estes dois desgarrados de sua essência,não é? Homem e mulher têm muito a aprender com Ele.
Parabéns,
Dálva