quinta-feira, 26 de março de 2009

O QUE É TER UMA VIDA BOA?


Vivemos ansiosos pelo que vamos vestir e comer, quanto vamos ganhar... E quanto mais se tem mais se busca, e se gasta muito mais do que se tem, tudo isto em nome de uma vida confortável. Afinal, o que é ter uma vida boa?

Diante desta questão, haverá sempre uma grande diversidade de respostas, o conceito de “vida boa” é algo muito pessoal.

Estar com saúde e em paz com a família, ter um emprego seguro, uma casa própria, os negócios prosperando, ter dinheiro suficiente ou uma largueza financeira, poder gozar as férias viajando, ver os que nos são caros vivendo bem, poder fazer as coisas sem correria, sem ansiedade, ter serenidade para enfrentar os revezes da vida, são alguns dos conceitos mais comuns para que a vida seja considerada boa.

O ser humano só se movimenta para buscar aquilo que lhe trará benefícios, o que é palpável, o que os seus sentidos alcançam. Nesta busca, de acordo com sua motivação, diz coisas, enfrenta oposições, toma as atitudes que, ele crê, o levarão a este benefício, à realização dos seus sonhos.

Muitas vezes neste caminhar vêm as dúvidas: “Estou agindo corretamente? O que estou fazendo me levará ao que quero? Por que esta situação ruim não muda?” É quando surgem os conflitos, as indecisões e as incertezas, que originam os estados de insegurança, ansiedade e frustração. É até mesmo um paradigma, luta-se tanto para “ganhar a vida” e acaba se perdendo a vida por não conseguir vivê-la.
Como nos orientar adequadamente rumo a essa vida boa?


FUNDAMENTOS BÍBLICOS

 
Em João 10:10b, Jesus diz assim : “ ... eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”
Jesus encantou a humanidade ao mostrar um modo de vida totalmente diferente daquilo que o povo já tinha vivido. Falou sobre livre arbítrio, amor ao próximo e a si mesmo, mostrou o poder do perdão, curou os enfermos, libertou os cativos, mostrou a beleza dos campos, deu exemplo do que é ser amigo, simples, fiel e próspero.

Em Mateus 6:25 instrui: “Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem mesmo pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário?
Jesus tinha uma missão a cumprir neste mundo, libertar o homem e conceder-lhe a vida eterna. O homem é imediatista, não se preocupa e nem faz parte de suas conversas falar sobre a vida eterna, porque ela não é algo palpável, está muito distante do seu cotidiano para que ele possa se interessar. Porém, não deveria nunca se esquecer que esse é o bem maior que Jesus nos deixou.

Mas Jesus também viveu entre os homens, conheceu a dor, a tristeza, a angústia, conviveu com o sofrimento humano, para nos deixar os ensinamentos que mostram o caminho da libertação.
Ele nos ensinou com maestria como sonhar e os Evangelhos estão repletos de coisas concretas para realizar estes sonhos e termos uma vida em abundância.

Por isso Ele nos fez lembrar que a sua vinda a este mundo incluía nos dar uma vida próspera, digna; nos fez conhecer que não é pelo sofrimento que alcançaremos a salvação, ela nos é dada pela graça, assim não devemos nos conformar, mas lutar sempre, contra tudo aquilo que nos afronta e tira nossa paz, crendo que há possibilidades de desfrutarmos essa vida boa, aqui e agora.

O fato é que não entendemos direito, conhecemos muito pouco do que temos em Jesus, e até evitamos falar de alguns assuntos, temos receio. Jesus nos salvou da morte eterna, deu-nos vida eterna e nos prometeu uma vida abundante, aqui neste tempo, neste mundo.
Por que, mesmo quando recorremos a Ele, é tão complicado enxergar o caminho?

Romanos 7:19 “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.”
Não vivemos uma vida abundante porque não fazemos o que queremos, estamos muito mais preocupados com as coisas que não queremos viver, ou melhor, investimos muito esforço em evitar aquilo que, sabemos, irá nos fazer mal, e deixamos de nos empenhar naquilo que nos faria bem.
Jesus já fez a parte dele para termos essa vida boa, se não estamos vivendo é porque estamos nos perdendo no meio do caminho.

Precisamos nos libertar de todos os impedimentos! O mandamento maior diz para amarmos a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos. A libertação se faz pelo amor, e não pela obrigação. Devemos descartar todo sentimento, pensamento e atitudes que poderão se voltar contra nós.
É preciso pedir ao Senhor para mostrar qual a nossa parte, o nosso papel, o que ainda não fizemos em prol de nós mesmos, e mudar, deixar-nos transformar pela Palavra de Deus.

Em 1Coríntios 10:23, nos diz que: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convém; todas as coisas são lícitas, mas nem todas edificam”.
E toda vez que houver dúvidas sobre o que se esta fazendo, ou sobre o que fazer, até mesmo nas pequenas coisas, é bom ter cautela, e se perguntar:
- Isto edifica a minha vida?Se for algo banal ou destrutivo, não serve e deve ser descartado, não perca tempo! Mas se traz algo de bom, para o seu crescimento, invista, busque, conquiste!

O melhor para a sua vida, ainda pode estar por vir!


Pb Martha Miguel

quinta-feira, 19 de março de 2009

SONHOS OU PROJETOS?

PARA REFLETIR:

Ter sonhos é muito bom e necessário para o crescimento do homem, porém precisamos ter projetos de vida, se não ficaremos sonhando e nos frustramos pela não realização desses sonhos.
Os projetos de melhorias de curto e médio prazo devem sempre fazer parte de nossas vidas, “nós somos uma casa eternamente em reformas, somos um canteiro de obras”.
O ser humano cresce, alcança a maturidade, e vai mudando seus sonhos e desejos. Há um contingente de pessoas no qual observamos que a transformação é radical, passam a ser outra pessoa, produtiva e bem resolvida.
Outra parte, porém, pára, perde o contato, perde o assunto, perde o curso da vida. Existem aqueles que vivem e outros que sobrevivem. Porque viver a vida é evoluir, na vida não há lugar para a estagnação.
O homem sábio, mesmo que não tenha tido muitas oportunidades na infância ou na adolescência, quando maduro, idoso, torna-se um grande mestre da vida. Por outro lado, existem alguns que, mesmo tendo as melhores oportunidades, quanto mais vive mais se torna rude, inflexível, preso ao orgulho próprio.
Como fazer parte do primeiro contingente de pessoas? É necessário saber fazer do canteiro de obras uma sólida e bem acabada construção, fruto de muitos projetos seguidos passo a passo. E dispor-se a reformar, sempre que necessário.
E só conseguiremos fazer tal coisa se formos seletivos em nossas escolhas.
Escolher bem é uma chave imprescindível para um bom futuro.



FUNDAMENTOS BÍBLICOS:


DEUS AGE A PARTIR DO NOSSO QUERER


1 - A nossa vida é determinada pelas nossas escolhas.
Esse é o benefício que Deus nos dá através do livre arbítrio.

Jesus se preocupa em saber qual o nosso querer, para assim poder nos ajudar.
Em Marcos 10:51, Ele pergunta ao cego : “ Que queres que eu te faça?”


A questão é que muitas vezes as bases, os motivos pelos quais fazemos as nossas escolhas em vez de contribuir para o nosso bem, acabam nos prejudicando.


2 - As nossas escolhas são baseadas nos nossos valores.

A Palavra diz em Romanos 12:2 “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Os valores que adotamos como regras para tomar atitudes povoam a nossa mente e moram na nossa cabeça nos dizendo aquilo que é melhor e mais confortável.
Ao perceber que não estamos obtendo bons resultados, é hora de repensar os valores e renovar a mente, e só então mudar a base das nossas escolhas para colher o que é bom.

3 - Os nossos valores vão determinar o nosso querer.

Em Lucas 10:40-41, Jesus estava na casa de Lázaro e suas irmãs, Marta e Maria.
Temos nesta passagem dois valores que geraram duas condutas diferentes, diante de uma mesma situação.
Marta julgava mais importante ocupar seu tempo nos muitos serviços da casa, que estava cheia por causa de Jesus, e pediu a Ele que ordenasse a Maria para que a ajudasse.
Maria, no entanto, escolhera ficar aos pés de Jesus, ouvindo os seus ensinamentos.
Jesus respondeu-lhe que, naquele momento, Maria escolhera a boa parte, algo que jamais lhe seria tirado.
Maria sabia o que queria e estabeleceu sua prioridade, pois seus valores estavam baseados numa mente renovada, enquanto Marta estava presa a situações que ocupavam todo o seu tempo, fazendo sempre as mesmas coisas. O resultado era sempre o mesmo, nada mudava, e ela continuava ocupada, estressada e insatisfeita.

Quando constatamos que é preciso mudar o rumo da nossa caminhada e aprender a escolher bem, a Palavra de Deus é o melhor referencial para mudar os nossos valores, e ajustar o nosso querer à boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

Pb Martha Miguel

domingo, 8 de março de 2009

MULHER



PARABÉNS PELO SEU DIA!

As exigências do mundo moderno têm mudado os valores e, por conseqüência, o comportamento das pessoas. Há um verdadeiro bombardeio de influências externas, e a busca da satisfação imediata das necessidades vai deixando para trás a atenção devida ao próprio ser, ao conhecimento de si mesmo, do que deve ser priorizado para ser feliz.
A mulher é, talvez, a mais atingida nesse turbilhão que já tem um jeito apocalíptico. E a área dos relacionamentos, com certeza, é o alvo mais atingido.
Pensando nessas coisas, trago um pensamento que se originou de uma inquietação feminina quanto ao equilíbrio do ser e do fazer, isto é, “Quem sou eu?” “Minhas atitudes são coerentes com o que realmente sou e penso?”.

A ROSA DE SAROM

Ct 2: 1 “ Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales”, diz a esposa.
2 “Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha querida entre as donzelas.”diz o esposo.

O livro Cantares ou Cântico dos Cânticos, atribuído ao Rei Salomão, traz este diálogo entre duas pessoas apaixonadas.
A rosa e o lírio eram flores comuns na terra fértil que o Senhor dera ao seu povo, e talvez a esposa quisesse dizer que era uma pessoa comum, que nada tinha de especial para merecer a atenção e o amor de um rei.
“-Há tantas rosas, há tantas mulheres, sou apenas uma delas, nem mais nem menos...”
Mas para o rei, ela fazia toda a diferença.
Jesus, o novo Adão, também é chamado de “lírio dos vales” e “rosa de Sarom”. Ele veio nos mostrar como Deus nos vê, o que Ele quer para nós, quais os pensamentos de vida e de paz tem a nosso respeito. Jesus era homem, veio como todos os outros, mas fez toda a diferença dentre os homens.
Aquela noiva deve ter crescido no seu auto conceito, na sua auto - estima, quando soube que um rei enxergara todo o seu valor, mostrando qual a sua essência, qual o seu lugar e objetivo na vida: ser feliz. E sabendo quem era, podia amar-se e dar-se em amor, saber e conquistar o que verdadeiramente faria a sua felicidade.
Tudo isso quer dizer que devemos buscar nos conhecer profundamente, nos amar muito e não permitir que enganos e ilusões ditem como devemos viver, quando e com quem devemos estar, à mercê das circunstâncias, buscando razões onde não há razão para estar.
Aquela noiva sabia que podia confiar no que o “seu” rei dizia.
A fonte para buscar o auto conhecimento deve ser verdadeira, e com certeza não esta no homem
( ser humano).
Deus é esta fonte, só ele poderá dizer com certeza, através do Seu amor, quem somos nós. Em Jesus temos a referência ( rei, sacerdote e pastor), no Espírito Santo a certeza de não sermos enganados, principalmente pelos nossos próprios e muitas vezes deformados sentimentos e afetos.
Cada um de nós é uma rosa de Sarom, um lírio dos vales particular e inimitável.
Mulher, ame o seu rei, JESUS, busque fazer a Sua vontade para andar em segurança, apaixone-se por SI MESMA, e as outras coisas lhe serão acrescentadas, serão satisfeitos os desejos do seu coração. ( salmo 37:3 a 5)

FELIZ DIA DA MULHER!!!

DORCAS
Renascer Jardins

(texto elaborado por Dalva Pereira)

sábado, 7 de março de 2009

A ARTE DE SE DEFENDER NA GUERRA

Reunião do Grupo Terapêutico em 02/03

Na guerra, um exército precisa de cobertura, e três coisas são fundamentais no planejamento para garantir a sobrevivência:
o ataque, a defesa e o suprimento.
Em nosso cotidiano, temos reações espontâneas e imprevisíveis diante de um ataque, dependendo do quanto de controle temos sobre os nossos sentimentos.
A defesa é algo nato, e quando se tem a integridade ameaçada, o próprio instinto se encarrega de acionar os meios de defesa e contra ataque. O homem, como ser pensante, tem maior possibilidade de elaborar sua defesa, mas tem também um grande inimigo que o ronda e irrompe com toda força na hora da dificuldade: o medo.


TEMA DISCUTIDO

Conhecer o Medo para livrar-se dele

Para falar em defesa, precisamos conhecer um pouco mais sobre esse sentimento, o medo, que tem a capacidade de nos paralisar.
É no momento em que mais precisamos da coragem, da determinação para tomar decisões numa situação difícil, que ele vem com toda a força. Muitas vezes nem sabemos do que e nem porque estamos com medo. Principalmente naquelas situações em que, olhando em volta, tudo está ao nosso favor, mas nos sentimos fracos, pequenos diante do problema.
Existem medos das mais variadas origens: medo de guerra, medo de pessoas, medo da morte, medo do mal, das doenças, medo de más notícias, medo do desconhecido... E antes de resolver qualquer situação, a primeira coisa a fazer é enfrentá-lo, e livrar-se dele!
O que é o medo?
O medo é a falta de fé, um fantasma de tudo o que possa ferir a nossa integridade. É preciso ter fé na própria capacidade de defesa, e saber o momento de fazer uso de tudo aquilo que aprendemos, de não se sentir incapaz, ou o medo vai tomar conta, tornando as armas inúteis, pois não temos condição de operá-las. Poder, dinheiro, prestígio de nada adiantam.
O medo diante do perigo é um sentimento natural, porém a capacidade de se refazer para enfrentá-lo é o que determina o quanto estamos preparados para a vida.
A maior defesa do homem em suas guerras pessoais é o seu fortalecimento interior. Aquele que está frágil emocionalmente, frágil nas suas convicções terá, por conseqüência, atitudes desastrosas diante do perigo, ou até encontrará uma caverna para se esconder, solitária e escura, onde está a cama de depressão.

Permitir que uma falsa imagem de nós mesmos se abrigue em nosso coração, é uma porta aberta para todo tipo de medo, sendo assim imperativo que busquemos no conhecer profundamente.

Portanto, tenha como propósito descobrir quem você é, determine o seu valor, o seu tamanho, sua crença, sua fé, e então, quando o mundo disser o contrário, você não vai ser afetado, você já se conhece.
Em seguida, procure conhecer quem é o seu inimigo, analise sua força e prepare-se para a defesa. Defender-se nem sempre é atacar, muitas vezes não é o momento para o ataque e a melhor saída é retirar-se, se resguardar, planejar melhor, esperar. As estratégias devem sempre visar a preservação da sua integridade.
Os ensinamentos táticos de guerra orientam que a verdadeira vitória é aquela conseguida sem lutas inúteis. Estar vigilante, sem medo, é estar preparando sua defesa antes que o inimigo se apresente, para depois vencê-lo nas suas fraquezas.


FUNDAMENTOS BÍBLICOS

1 – Jeosafá venceu o medo - 2Crônicas 20

Dizem que quando um exército é atacado deve analisar suas reais possibilidades em relação ao inimigo: se está em igualdade de condições, poderá enfrentá-lo; se ligeiramente inferior em número, poderá evitá-lo; se inferior em todos os aspectos, poderá fugir dele.

O rei Jeosafá ouviu dizer: “Vem contra ti uma grande multidão, de além mar e da Síria”. Pensou nas condições que possuía para enfrentar aquele inimigo e, constatando que era inferior em todos os aspectos, sentiu medo.

As regras de guerra sugerem que, nesse caso, deve-se fugir, pois eles estavam em total desvantagem. Porém, Jeosafá lembrou-se que servia a um Deus Todo Poderoso, e correu para falar com Ele.
Aquele que crê em Deus como “o Deus dos impossíveis”, nunca irá se retirar da batalha, sabe quando é o momento do seu Deus entrar em ação.
No entanto, Deus precisa que em nós haja sentimentos que O permitam agir em nosso favor, quando as nossas capacidades humanas já se esgotaram:

- a Humildade

Jeosafá, com humildade, orou ao Senhor: “... Ó nosso Deus, não os julgarás? Pois em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós. Não sabemos o que fazer, mas nossos olhos estão postos em ti.”
O rei reconhecia naquele momento a sua impossibilidade de enfrentar o inimigo, mas não desiste de enfrentá-lo pela fé.

- a Unidade

Jeosafá não buscava a glória para si. Estava disposto a buscar o livramento para o seu povo, em espírito de unidade. “... toda a Judá e os moradores de Jerusalém se juntaram para pedir socorro ao Senhor...”
A unidade daquele povo moveu o coração de Deus.

- a Obediência

Estratégia de Defesa: Ficar Parado

O Senhor assume, é Ele quem dá as estratégias da guerra, e, surpreendentemente, a sua direção foi para que o povo ficasse parado, porém posicionado no campo da batalha.
“Nesta batalha não tereis que pelejar. Parai, estai em pé, e vede a salvação do Senhor para convosco... Não temais, nem vos assusteis.”
Deus tomou a frente da batalha, mas convocou o povo para estar lá, no lugar onde se daria a peleja. Como é isso?
Existem pessoas que pensam que colocar nas mãos de Deus é virar as costas à dificuldade e esperar que Ele faça tudo. – isto é negligência.
Jeosafá seguiu à risca o que Deus lhe dissera para fazer, numa circunstância em que obedecer era, no mínimo, estranho e arriscado.

Porém, não bastam apenas os bons sentimentos, não lutar não significa não fazer nada, mas fazer o que é certo para aquele momento.
E era necessário que se utilizassem das armas espirituais para se fortalecerem e permanecer em fé na batalha.


As armas utilizadas pelo povo nesta batalha foram:

.Jejum – Jeosafá apregoou um jejum em todo o reino de Judá. O jejum trouxe a unidade, todos no mesmo espírito, no mesmo sentimento, buscando as mesmas coisas.

.Oração – Pôs-se Jeosafá em pé na congregação, e orou ao Senhor pedindo socorro. Naquele momento, entrega nas mãos de Deus a sua batalha. Deus agora era o comandante. Entregar a Deus não é desistir, quando desistimos renunciamos à luta. Quando entregamos a Ele, quer dizer continuar no campo de batalha, usando as armas espirituais.

.Fé – A fé é que fez o povo permanecer no propósito, na obediência: tinham certeza que estavam em boas mãos, e que seriam socorridos, por isso louvavam em agradecimento pelo livramento, antes dele acontecer.
Jeosafá sabia que poderia confiar em Deus.

.Posicionamento – Não saíram da posição de luta – A ordem era que descessem para o campo de batalha e ficassem em pé, parados. É interessante ver os detalhes com que Deus dá as ordens.
É necessário estar atento ao que Deus nos pede, e obedecer, com detalhes.

A Bíblia nos conta que aqueles exércitos inimigos, em emboscada, acabaram lutando entre si, sobrevindo grande mortandade. A Jeosafá restou apenas marchar pelo campo, recolhendo os despojos de guerra, dando a Deus honra e louvor pela vitória.

O Salmo 8: 4 e 5, diz assim:
“ ... que é o homem, que dele te lembres, e o filho do homem para que o visites?”
“Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus, e de glória e honra o coroaste.”

Existe outro sentimento que move o coração de Deus, a gratidão.
A Palavra desse Salmo mostra em que patamar Deus nos colocou em seu amor.
Somos Sua imagem e semelhança, dotados de poder e força para vencer todo mal.
No dia em que passarmos a agradecer a inteligência, criatividade e capacidade com que nos dotou, em vez de nos lamuriarmos por tudo e por nada, como crianças, começaremos a agir com coragem, ousadia e muita fé.
Costuma-se dizer que cada problema tem, no mínimo, dez soluções.
Deus e nós mesmos sabemos quando termina a capacidade humana, quando é hora de deixar que Ele faça o impossível. Antes dessa hora, é preciso seguir fazendo o que deve ser feito sem medo e reforçando as defesas, ao abrigo da fidelidade de Deus.

Pb Martha Miguel
DORCAS-JARDINS